terça-feira, 2 de setembro de 2014

“Mudança climática já é irreversível”, diz relatório da ONU

Relatório de 127 páginas será publicado oficialmente em novembro, mas vazou para a imprensa nesta semana


A mudança climática é uma realidade e já se tornou irreversível. A conclusão é de um grande relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que será publicado oficialmente em novembro, mas que vazou para a imprensa nesta semana.
“A emissão contínua de gases de efeito estufa provocará um maior aquecimento e, de longo prazo, mudanças em todos os componentes do sistema climático, aumentando a probabilidade de um impacto severo, generalizado e irreversível para as pessoas e os ecossistemas”, diz o relatório.
Se as emissões de gases de efeito estufa não forem limitadas, “há riscos de a mudança climática ser alta ou muito alta até o final do século XXI”. Além disso, os especialistas advertem que é provável que, em breve, as temperaturas subam mais de 2 graus Celsius em relação à média, chegando a uma variação de até 3,7 graus.
Outra conclusão do relatório é a de que os esforços para combater as alterações climáticas têm sido insuficientes. “As mudanças climáticas que já ocorreram tiveram impactos generalizados e consequentes sobre os sistemas naturais e humanos.”
O relatório de 127 páginas resume outros três relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Como o documento será lançado em novembro, após uma conferência da ONU em Copenhague, ele ainda pode sofrer alterações. 
(Fonte: Terra)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Baleia encalha em praia da Flórida, nos EUA, e tem de ser sacrificada.

Uma baleia da espécie cachalote-anão foi encontrada encalhada na praia de Delray Beach, no estado da Flórida, sul dos Estados Unidos. De acordo com autoridades responsáveis pela vida selvagem e com a polícia local, não era possível determinar por que a baleia encalhou nem o que tinha de errado com o animal.
Diante da constatação de que ela não iria sobreviver, biólogos realizaram uma eutanásia e removeram-na do local, levando-a ao Zoológico de Palm Beach para a realização de estudos. 

(Fonte: G1)

Pescadores ficam furiosos com operadora da usina de Fukushima

Os pescadores japoneses reagiram com irritação ao presidente da empresa Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central nuclear de Fukushima, que tentou em vão explicar as medidas adotadas após os vazamentos de água radioativa.
‘Pensamos que a forma como a empresa administrou a água contaminada falhou’, disse Hiroshi Kishi, presidente da JF Zengyoren, federação de mais de mil cooperativas de pesca no Japão.
‘Estamos muito inquietos com o impacto incomensurável (da gestão) no futuro de nossa indústria’, afirmou Kishi a Naomi Hirose, presidente da Tepco, operadora da central.
‘Queremos que o Estado leve a sério seu trabalho no comando das operações’, insistiu o representante dos pescadores.
‘Lamentamos realmente. Vamos adotar todas as medidas’, respondeu o presidente da Tepco.
A empresa decidiu criar uma célula de crise e reforçar as equipes no local para evitar a repetição do ‘grave incidente’ de julho, quando 300 toneladas de água contaminada vazaram de um depósito cilíndrico onde estavam armazenadas e parte atingiu o oceano.
As autoridades anunciaram a suspensão da pesca na região a partir de 1 de setembro pelos riscos de contaminação.
A Tepco deve administrar quase 400 mil toneladas de água radioativa enterrada no subsolo ou armazenada em recipientes cilíndricos. O volume de água aumenta cada dia em 400 toneladas.
O ministério da Indústria do Japão calculou há semanas que 300 toneladas de água contaminada chegavam ao mar a cada dia, mas em uma nota destacou ‘não ter certeza se a água está realmente contaminada’.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou há alguns dias que o governo teria um envolvimento maior no trabalho de limpeza da central de Fukushima.
Os vazamentos começaram em março de 2011 como consequência da destruição na central nuclear de Fukushima Daiichi provocada por um terremoto e tsunami. (Fonte: G1)
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terça-feira, 11 de junho de 2013

Xangai aposta em óleo de cozinha para abastecer transporte público

As autoridade da maior cidade da China, Xangai, anunciaram um projeto de reciclagem do óleo de cozinha. O resíduo será transformado em biocombustível para abastecer ônibus, táxis e caminhões que circulam diariamente pela metrópole.
A alternativa foi discutida com o intuito de resolver dois problemas de uma só vez. O biocombustível tem impactos ambientais reduzidos, em relação a outros combustíveis fósseis, e essa também é uma maneira de impedir que o óleo velho seja reaproveitado por restaurantes.
De acordo com o Comitê Municipal de Segurança Alimentar de Xangai, conforme divulgado pela imprensa local, a Universidade de Tongji, juntamente com seis empresas especializadas, será responsável pela manufatura do óleo até que ele se transforme em biocombustível.
Esta opção foi alvo de estudos e pesquisas durante os últimos três anos. Agora os cientistas que trabalham no projeto acreditam que seja a melhor hora para colocá-lo em prática. Por ser mais caro que os combustíveis tradicionais, o governo garante que haverá incentivos para quem optar pelo biocombustível.
Desde março deste ano, Xangai possui uma regulamentação sobre o descarte adequado de resíduos de óleo. Isso possibilitou um aumento no controle sobre a destinação e também elevou a reciclagem do material, que hoje chega a 90%. A novidade deverá tornar este mercado mais lucrativo e ainda deve ajudar a inovar o sistema de transporta da cidade chinesa. 

Fonte: Ciclo Vivo

EUA e China anunciam compromisso conjunto contra mudança climática

Estados Unidos e China concordaram, no sábado (8), em realizar um esforço conjunto para combater a mudança climática.
Os presidentes dos dois países comprometeram-se, especificamente, com a redução da emissão de gases hidrofluorcarbonetos (HFC).
Em declaração divulgada após uma reunião entre os presidentes Barack Obama e Xi Jinping, os dois países se comprometem a reduzir a produção e o uso desses gases, que contribuem para agravar a mudança climática. 
(Fonte: Globo Natureza)

terça-feira, 4 de junho de 2013

ONU recomeça negociação climática na Alemanha


Delegações de todo o mundo começaram nesta segunda-feira (3) em Bonn, na Alemanha, uma rodada de negociações, sob a direção da ONU, para elaborar um grande acordo sobre a luta contra as mudanças climáticas antes da Conferência de 2015.
“As negociações entraram em uma fase crítica de criação do acordo de 2015″, disse aos delegados a costa-riquenha Christiana Figueres, secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês).
De acordo com a agência de notícias France Presse, seis meses depois dos poucos resultados obtidos na Conferência de Doha, Figueres advertiu sobre a necessidade de desviar o planeta da inquietante trajetória em direção a um aquecimento climático de 3 ºC a 5 ºC.
Uma trajetória cada vez mais preocupante, já que a concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera superou o limite simbólico de 400 partes por milhão (PPM).
“Diante do desafio de termos ultrapassado as 400 PPM pela primeira vez na história da humanidade, não preciso lembrar que não podemos não alcançar resultados urgentes”, disse Figueres. A reunião durará 12 dias.
O que é o novo acordo global? – A partir deste ano, diplomatas estarão engajados na criação de um novo tratado internacional que vai substituir o Protocolo de Kyoto, único acordo climático que obriga países desenvolvidos a reduzir as emissões de gases-estufa, a partir de 2020 e pretende ser mais abrangente que a atual plataforma em vigência.
O Protocolo de Kyoto, criado em 1997, obriga nações desenvolvidas a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. O tratado não compreende os Estados Unidos, um dos principais poluidores, e não obriga a ações imediatas de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil.
Já o novo tratado global terá que ser concluído até maio de 2015, para ser apresentado e aprovado no fim do mesmo ano na COP 21, e deve englobar todos os governos.
 (Fonte: G1)

Ibama autoriza o abate de javalis e de javaporcos em todo o país


De hábito noturno, o javaporco só anda em bando e causa muito prejuízo por onde passa. Em poucos minutos tudo fica destruído no ataque a uma plantação.
O produtor Wilson Ludwig faz ronda na roça e usa rojões para espantar os javaporcos. Cercas elétricas, arame farpado e armadilhas são outras maneiras de proteger as lavouras.
Os javaporcos nasceram do cruzamento do javali com o porco doméstico. Eles foram trazidos da Europa para a América do Sul, principalmente a Argentina e o Uruguai, e chegaram ao Brasil pelo Rio Grande do Sul.
Para conter o crescimento populacional, o Ibama autorizou o abate do animal em todo o território nacional, mas os produtores rurais devem obedecer algumas normas antes da caça.
O javaporco abatido não pode ser transportado de um lugar para outro, a carne do animal também não deve ser consumida, nem comercializada. “Não é uma caça, é um controle populacional”, explica Eliseo Ribeiro, chefe do escritório do Ibama de Assis.
De acordo com o Ibama, cerca de 1,8 mil produtores já fizeram o cadastro em todo o país.
 (Fonte: Globo Rural)

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